Brasil Pack Trends 2020
BrasilPackTrends2020 32 o mercado de embalagem: mundo e Brasi l privados, o que resultou, de 2003 até 2010, em um crescimento de cerca de 85% no consumo de remédios de alto custo. Estima-se que, de 2003 para 2010, o número de vidas cobertas por planos de saúde tenha saltado de 32 milhões para 46 milhões. TABELA 1.51 Indústria farmacêutica: principais empresas por faturamento Empresa Controle Tipo Faturamento (US$ MM) Pfizer Americano Privada 2.160,7 Novartis Suíço Privada 1.949,7 Sanofi Francês Privada 1.900 Roche Suíço Privada 1.884,3 Medley Francês Privada 1.607,7 AstraZeneca Anglo-Sueco Privada 1.088,9 EMS Brasileiro Privada 903,6 Eurofarma Brasileiro Privada 839,8 Aché Brasileiro Privada 823,9 Merck Alemão Privada 576,9 Fonte: DATAMARK, PORTAL FARMACÊUTICO, 2012, FÓRUM DE LÍDERES, s.d. O desenvolvimento econômico também provoca mudanças no perfil dos medicamentos genéricos mais consumidos no Brasil. Os analgésicos e antibióticos, em- bora ainda constem como os principais medicamentos em volume de vendas, começam a ceder espaço para produtos voltados para tratamentos de doenças mais complexas, como, por exemplo, o citrato de sildenafila, princípio ativo do Viagra (combate à disfunção erétil), que em 2011, tornou-se o quarto medicamento mais consumido no Brasil em valor. Outros medicamentos, que tratam hipertensão, problemas cardíacos, colesterol alto e até câncer deverão figurar no topo desse ranking à medida que as patentes desses remédios expirarem. A consolidação das grandes farmácias é outra tendência importante que reflete o potencial de cres- cimento do setor no Brasil. Em 2011, as redes Raia e Drogasil e Pacheco e São Paulo anunciaram fusões, criando os maiores grupos do setor, com vendas supe- riores a R$ 4bilhões. O processo deve continuar, uma vez que diversas redes regionais estão sendo alvo de aquisição das grandes, principalmente porque o mer- cado brasileiro de farmácias é muito pulverizado. São mais de 60.000 farmácias no País, com as quatro líde- res possuindo apenas 25% de participação versus 60% de participação das quatro maiores redes nos EUA. Por- tanto, há bastante espaço para crescer. Esse segmento deverá aumentar o consumo de embalagens, com taxas médias de 5,6% ao ano, em valor (US$ milhões), e de 5,6% em volume (toneladas), entre 2011 e 2015. As embalagens de metal, plástico, papel e papelão deverão apresentar as maiores taxas de crescimento ( Tabelas 1.52, 1.53 e 1.54 ). TABELA 1.52 Histórico e projeção do consumo de embalagem para healthcare : Valor Material US$ Milhões 2007 US$ Milhões 2011 Crescimento médio 2007-2011 US$ Milhões 2015* Crescimento médio 2011-2015* Papelão 84,4 165,0 18,3% 203,4 5,4% Papel e Cartão 72,2 143,3 18,7% 178,0 5,6% Vidro 82,9 129,0 11,7% 160,3 5,6% Flexível 69,9 114,0 13,0% 141,5 5,6% Plástico 50,2 92,1 16,4% 114,4 5,6% Metal 5,1 16,9 34,7% 21,0 5,6% TOTAL 125 223 15,5% 277 5,6% Fonte: DATAMARK
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