Brasil Pack Trends 2020

BrasilPackTrends2020 80 as tendências de embalagem superfícies antilimpantes, superfícies antiestáticas permanentes. • Sustentabilidade : redução de peso – lightweighting – pela melhora das propriedades e melhora das pro- priedades limitantes de biopolímeros. Tecnologia PLASMAX revestimento interno de SiO x Indicador de violação FIGURA 3.8 Exemplos de aplicações de nanotecnologia em embalagem Os desafios relativos à nanotecnologia associados à embalagem são: carência de aspectos regulatórios ambientais e de segurança de alimentos que abordem essa tecnologia em desenvolvimento; preocupação dos consumidores sujeitos a campanhas de grupos ambien- talistas; altos custos de desenvolvimento e produção; e tempo maior entre a pesquisa e a comercialização. Biopolímeros Uma das mais significativas tendências da área de embalagem é a de sustentabilidade, que causou grande impacto no desenvolvimento de materiais a par- tir de fontes renováveis. Os biopolímeros, definidos pela Associação Bra- sileira de Normas Técnicas polímeros ou copolímeros de fonte renovável (ABNT NBR 15448-1, 2008) podem ser de origem natural ou sintetizados a partir de maté- ria-prima de fonte renovável ou produzidos por micror- ganismos. Diante da falta de infraestrutura de usinas industriais de compostagem, a tendência é que cresça o mercado de biopolímeros recicláveis, a exemplo do polietileno “Verde” da Braskem e da Plant-Bottle da Coca-Cola, com vantagens como a conservação de ener- gia e matérias-primas e poupando recursos naturais. Os desafios de novos materiais serão: superar as limitações nas propriedades, especialmente para uso em embalagem de alimentos; aumentar a disponibilidade; aumentar a competitividade com polímeros de fonte fóssil de menor custo; e resolver questões ambientais, como o impacto negativo na cadeia de reciclagem de ou- tros materiais e na de emissão de gases de efeito estufa, quando se tratar de material biodegradável que não for destinado para usinas de compostagem industrial. O futuro está na fabricação de materiais de em- balagem a partir de resíduos/subprodutos de indústrias da cadeia produtiva de alimentos, da indústria madei- reira e da produção de biocombustíveis. Fonte Divulgação

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