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ITAL |
ISSN 0104 - 3781 |
VOL. 21 - N°2 |
Responsável Técnico: Assis Garcia |
Coordenação: Marta Cuêrvo |
Layout: Patricia R. Citrângulo |
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Projeto CETEA 2015 |
Projetar as necessidades futuras dos setores produtor, usuário de embalagens e governamental e buscar meios para atendê-las também faz parte dos objetivos do CETEA. Em um setor dinâmico como o de embalagens, esse processo é contínuo e demanda cada dia mais recursos financeiros e profissionais. Para detectar e promover ações no sentido de aparelhar o Centro e capacitar seu corpo técnico para as demandas crescentes e para outras completamente novas, o CETEA desenvolveu um plano denominado CETEA 2015. O projeto tem o intuito de antecipar o mercado e reunir informações relacionadas às possibilidades para o setor de Embalagens no Brasil no que tange às suas necessidades. Apesar de o CETEA possuir atualmente uma infra-estrutura excelente e moderna, há gargalos importantes em determinadas atividades, que precisam ser superados com urgência. Além disso, sabe-se que qualquer instituição que não se adiante às exigências do setor em que atua corre o risco de ver seus clientes insatisfeitos. E, para que isso não ocorra, o CETEA 2015 se estrutura em três pontos principais: Atendimento ao mercado existente com possibilidade de crescimento, visando principalmente ao aumento da capacidade instalada; Atendimento ao mercado emergente, por meio de investimentos principalmente nas áreas de embalagem para acondicionamento e transporte de produtos perigosos, embalagem para produtos farmacêuticos e cosméticos, avaliação de utensílios domésticos e programas de avaliação de conformidade de produtos e embalagens; Ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de embalagens com foco em aplicações de interesse da indústria nacional, visando a atender às exigências da demanda interna e à necessidade de inserção competitiva das embalagens e produtos brasileiros no mercado internacional.
· Responder aos gargalos existentes na operação diária do Centro, permitindo que possa reduzir o tempo de atendimento em áreas que envolvem a capacidade de realização de ensaios para aprovação de materiais e embalagens para contato com alimentos; a capacidade de realização de ensaios para a detecção / identificação de voláteis em materiais / embalagens; a capacidade de realização de ensaios de vibração; infra-estrutura para identificação de resinas, vernizes, revestimento e adesivos; e a realização de ensaios de caracterização de propriedades mecânicas de materiais / embalagens. · Responder ao futuro aumento de demanda, investindo preventivamente para a preparação do atendimento em áreas já identificadas e outras passíveis de identificação, tais como: embalagem para acondicionamento e transporte de produtos perigosos, para produtos farmacêuticos e cosméticos, avaliação de utensílios domésticos e programas de certificação de conformidade de produtos e embalagens. · Introduzir o progresso técnico na cadeia produtiva do setor de embalagem, atendendo às exigências da demanda interna e à necessidade de inserção competitiva das embalagens e produtos brasileiros no mercado internacional. Nesse ponto, ganham destaque as novas tecnologias de ensaios e processos analíticos, a caracterização e avaliação de propriedades de materiais de embalagem produzidos empregando nanotecnologia, os ensaios para identificação e controle de produtos secundários de reações de cura de vernizes e tintas, as atividades de apoio ao desenvolvimento de materiais e embalagens fabricados a partir de recursos reciclados, o apoio ao desenvolvimento de embalagens integrando aspectos ambientais, o apoio tecnológico ao desenvolvimento de novos materiais e processos e o apoio ao desenvolvimento tecnológico de embalagens ativas. Todos esses conceitos foram colocados em prática pelo grupo interno CETEA 2015 e foi elaborado um estudo preliminar da expansão dos laboratórios do CETEA. Esse estudo preliminar foi desenvolvido por quatro empresas de engenharia para a elaboração do projeto de execução da obra. O Governo do Estado de São Paulo, por meio do Programa de Modernização e Certificação da Qualidade Laboratorial, aprovou recursos para a primeira fase da obra, prevista para término ainda em 2009.
Assis Garcia |