Alimentos Industrializados

Apresentação processamento variam de acordo com o produto final a ser obtido. Produtos aparentemente simples, como, por exemplo, uma pizza, dependem de muitas etapas de processamento para que seus ingredientes estejam em condições próprias para a sua produção. As partes 6, 7 e 8 oferecem ainda informações sobre a importância da tecnologia e engenharia de alimentos, os avanços da ciência e tecnologia de alimentos e da complexa rede de instituições dessa área, assim como revela a ampla rede de entidades setoriais que representam e promovem o desenvolvimento das empresas de diferentes segmentos industriais. As partes 9 a 15 revelam a realidade da produção industrial, que, ao contrário do que afirmam os críticos da indústria de alimentos e bebidas, foi a responsável pela garantia do abastecimento das populações dos centros urbanos, com evolução contínua dos sistemas de qualidade e segurança dos produtos ofertados. Mostram que a atividade industrial não se restringe às grandes companhias, mas é uma vital fonte de renda de milhares de micro e pequenas empresas sediadas no Brasil, inclusive sendo um importante meio para a melhora da qualidade de vida das famílias responsáveis pela agricultura familiar. Uma breve análise das origens e evolução da industrialização de alimentos e bebidas no País demonstra a vocação da indústria para ofertar produtos que formam as refeições tradicionais dos brasileiros, realidade que pode ser atestada com base nos dados do Censo de 1920 e nas estatísticas recentes da ABIA sobre o faturamento da indústria. O maior montante da produção sempre esteve concentrado no fornecimento de cereais, massas alimentícias, carnes, manteiga, queijos, óleos, café, chá e açúcar, ou seja, produtos típicos das refeições tradicionais dos brasileiros, além de produzir também, em menor proporção, outros produtos para indulgência, como os doces e os chocolates. A realidade dos fatos corrige a afirmação infundada de que a indústria só vende produtos que substituem a alimentação tradicional. Na verdade, as empresas comercializam produtos capazes de atender às necessidades e desejos dos consumidores, porque isso é essencial para atingir seus objetivos de crescimento, rentabilidade ou mesmo sobrevivência. Para isso, desenvolvem produtos orientados pelas grandes tendências de consumo, que estão identificadas nos estudos Brasil Food Trends 2020 e Brasil Beverage Trends 2020. As partes 9 a 15 destacam também outros benefícios que a indústriade alimentos e bebidas traz para as sociedadesmodernas, entre os quais o controle de qualidade, redução de custos, redução de perdas, logística eficiente de abastecimento e conveniência quanto à variedade de produtos disponíveis em diferentes lugares durante todo o tempo. Atualmente, há muita confusão sobre quais são os alimentos processados ou industrializados, suas reais funções e benefícios para a sociedade. Tal situação motivou a elaboração deste trabalho, que é uma iniciativa do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo (SAA), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), e com o apoio de várias entidades setoriais, como parte de um projeto de criação de uma base de informações sobre ciência e tecnologia de alimentos, numa linguagemacessível para toda a população. A publicação “Alimentos Industrializados” tem o objetivo de oferecer à sociedade brasileira informações confiáveis sobre os alimentos e bebidas industrializados, elaboradas e revisadas por pesquisadores que dominam os aspectos científicos e tecnológicos relacionados ao processamento de alimentos. A publicação aborda o tema “Alimentos Industrializados” com base no website www.alimentosprocessados.com.br, e inclui novos conteúdos, de modo a permitir uma visão mais fiel do setor industrial e dos seus produtos alimentícios, em contraponto a uma vasta quantidade de mitos e preconceitos que têm sido propagados sobre estes. A Parte 1 do trabalho destaca os desafios da informação e comunicação sobre alimentação e saúde, de modo a não gerar confusão entre os consumidores e influenciar negativamente suas escolhas sobre quais alimentos e bebidas farão parte da sua alimentação diária. De forma simplificada descreve os tipos e as limitações das pesquisas científicas sobre alimentação que costumam servir de base para manchetes que, por vezes, não correspondem à realidade. Em síntese, enfatiza a necessidade de informar adequadamente a sociedade, o que é complementado pela Parte 2, que relaciona alguns cuidados que deveriam ser tomados na comunicação sobre alimentos processados/ industrializados. As partes 3, 4 e 5 são dedicadas a demonstrar as inconsistências da “classificação” NOVA dos alimentos, que, em síntese, recomenda aos consumidores que evitem alimentos preconceituosamente definidos como “ultraprocessados”. São apresentados exemplos que evidenciam as inconsistências e generalizações que caracterizam o mito do “alimento ultraprocessado”. As partes 6, 7 e 8 esclarecem que a maioria dos alimentos passa por um ou mais tipos de processos para que possam estar nas condições adequadas desejadas para o consumo. Mostram que as bases damoderna tecnologia de alimentos surgiramhá séculos, pois são muito antigos os processos de salga, defumação, fermentação e secagem, entre vários outros. Explicam que as etapas de Industrializados Alimentos

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