Biscoitos industrializados
Sal potássico de ácido sórbico, composto orgânico encontrado na natureza. Retarda o desenvolvimento de bolores. Utilizado nos recheios e coberturas dos bis- coitos doces, esse aditivo é usado na con- centração de 0,2% como ácido sórbico (base de farinha). O ácido sórbico foi isolado pela primeira vez, em 1859, a partir dos frutos da sorveira. Sua eficácia como conservante e segurança para o consumo foram atestadas na década de 1950. O ácido sórbico e seus sais são utilizados numa ampla gama de produtos: maioneses, produtos derivados de frutas, cremes, queijos, molhos e conservas vegetais, entre muitos outros produtos. Legislação:Ousodesseaditivoembiscoitosé regulamentadopelaAnvisapormeiodasRDC 383/1999de05deagostode1999,RDC45 e RDC 46 de 03 de novembro de 2010. SORBATO DE POTÁSSIO (INS 202) CORANTES Corantes são aditivos alimentares definidos como toda substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento. Corantes NATURAIS, IDÊNTICOS AOS NATURAIS e ARTIFICAIS podem ser adicionados aos alimentos com o intuito de restituir a aparência original do produto após o processo de produção, tornar o alimento visualmente mais atraente e conferir ou reforçar as cores já presentes nos alimentos. CORANTES O QUE SÃO QUAIS BISCOITOS USAM (amostra de 243 produtos) POR QUE SÃO USADOS OBSERVAÇÕES Obtidos a partir de vegetal ou, eventual- mente, de animal, cujo princípio corante tenha sido isolado com o emprego de processo tecnológico adequado. Para conferir, intensificar ou restaurar a coloração dos produtos. A maioria dos corantes naturais não tem IDA (Ingestão Diária Aceitável) definida, ou seja, devemserutilizadosnaquantidadesuficiente para se obter a função tecnológica desejada ( q.s., quantum satis ), sem alterar as carac- terísticas dos produtos. As exceções são a cúrcuma e o urucum, cujos limites máximos são respectivamente 0,02 e 0,001 g/100 g. Legislação:Ousodesseaditivoembiscoitosé regulamentadopelaAnvisapormeiodasRDC 383/1999de05deagostode1999,RDC45 e RDC 46 de 03 de novembro de 2010. CORANTES NATURAIS (carmim de cochonilha, cúrcuma, betacaroteno, urucum, caramelo I) 44 produtos têm corantes naturais adicionados. NÃO é previsto o uso de CONSERVANTES em biscoitos industrializados. Apenas 5 produtos apresentam conservantes na lista de ingredientes. Porém, a presença desses aditivos é permitida pelo princípio da transferência, já que alguns recheios utilizados nos biscoitos podem contê-los. Sal sódico de ácido propiônico. Composto químico orgânico encontrado na natureza. CONSERVANTES O QUE SÃO QUAIS BISCOITOS USAM (amostra de 243 produtos) POR QUE SÃO USADOS OBSERVAÇÕES Inibe o crescimento de uma grande variedade de leveduras, mofos e bactérias A concentração normalmente utilizada é de 0,1% em ácido propiônico com base no produto seco. Esse aditivo é consider- ado BPF, ou seja, ele deve ser utilizado na quantidade suficiente ( quantum satis ) para se obter o efeito tecnológico, sem interferir nas características do produto. Legislação: O uso desse aditivo em biscoitos é regu- lamentado pela Anvisa por meio das RDC 383/1999 de 05 de agosto de 1999, RDC 45 e RDC 46 de 03 de novembro de 2010. PROPIONATO DE SÓDIO (INS 281) Sal cálcico de ácido propiônico. Composto químico orgânico encontrado na natureza. Inibe o crescimento de uma grande variedade de leveduras, mofos e bactérias A concentração normalmente utilizada é de 0,1% em ácido propiônico com base no pro- duto seco. Esse aditivo é considerado BPF, ou seja, ele deve ser utilizado na quantidade suficiente ( quantum satis ) para se obter o efeito tecnológico, sem interferir nas carac- terísticas do produto. Legislação: O uso desse aditivo em biscoitos é regulamentado pela Anvisa por meio das RDC 383/1999 de 05 de agosto de 1999, RDC 45 e RDC 46 de 03 de novembro de 2010. PROPIONATO DE CÁLCIO (INS 282) Obtidos por síntese orgânica mediante o emprego de processo tecnológico ade- quado e que são encontrados em produ- tos naturais. Para conferir, intensificar ou restaurar a coloração dos produtos. A maioria dos corantes naturais não tem IDA (Ingestão Diária Aceitável) definida, ou seja, devemserutilizadosnaquantidadesuficiente para se obter a função tecnológica desejada ( q.s., quantum satis ), sem alterar as carac- terísticas dos produtos. Legislação: O uso desse aditivo em biscoitos é regulamentado pela Anvisa por meio das RDC 383/1999 de 05 de agosto de 1999, RDC 45 e RDC 46 de 03 de novembro de 2010. CORANTES SINTÉTICOS IDÊNTICOS AOS NATURAIS (Beta-caroteno, baunilha, caramelo II, III e IV ) 23 produtos têm corantes sintéticos idênticos aos naturais adicionados. Obtidos por síntese orgânica mediante o emprego de processo tecnológico ad- equado e que não são encontrados em produtos naturais. Normalmente apre- sentam alta estabilidade (luz, oxigênio, calor e pH), uniformidade na cor conferida, alto poder tintorial, isenção de contami- nação microbiológica e custo de produção baixo em relação aos corantes naturais. Para conferir, intensificar ou restaurar a coloração dos produtos. O limite máximo permitido para corantes artificiais varia de 0,005 a 0,02 g/100g, dependendo do corante. Legislação: O uso desse aditivo em biscoitos é regulamentado pela Anvisa por meio das RDC 383/1999 de 05 de agosto de 1999, RDC 45 e RDC 46 de 03 de novembro de 2010. CORANTES ARTIFICIAIS (azul brilhante FCF, vermelho 40, vermelho Ponceau 4R, tartrazina, indigotina) 5 produtos têm corantes artificiais adicionados. 5 produtos usam conservantes e 238 produtos não utilizam conservantes; e Os conservantes utilizados: propionato de sódio (1 produto), propionato de cálcio (4 produtos), sorbato de potássio (1 produto). A indústria de alimentos emprega ferramentas como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os Procedimentos Operacionais Padrão de Higienização (POP), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC; em inglês HACCP), que trazem objetividade para os sistemas, permitindo monitorar com rigor os pontos críticos dos processos, ou seja, aqueles que se apresentam como maiores riscos, priorizando uma abordagem preventiva em vez de reativa e reduzindo os custos operacionais. Além das práticas obrigatórias de segurança e qualidade, muitas indústrias têm obtido a certificação pela norma ISO 22000, que reforça a produção de alimentos seguros. Processos utilizados para a segurança dos alimentos industrializados
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