Massas alimentícias industrializadas
Luis Madi Coordenador do Projeto Alimentos Industrializados 2030 - Ital Uma das principais funções
de uma instituição de pesquisa e desenvolvimento como o Instituto de Tecnologia de Alimentos, da
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é antecipar as demandas e
tendências, auxiliando os diferentes setores. No caso do Ital, recebem essa ajuda estratégica as
indústrias de ingredientes, alimentos, bebidas e embalagem. Assim, a partir de 2010, desenvolvemos uma
série de trabalhos no sentido de auxiliar as empresas quanto às tendências e ao aprimoramento
dos seus produtos, adequando-os às novas exigências do mercado e dos consumidores. Em paralelo, as
ideologias passaram a estar cada vez mais presentes em torno dos alimentos processados, trazendo
dúvidas a quem os consome: segundo o Institute of Food Techonologists (IFT), dos Estados Unidos, a
ciência e tecnologia de alimentos nunca esteve tão desenvolvida e o consumidor tão confuso.
Pensando nisso, em 2020, como parte do Projeto Alimentos Industrializados 2030, iniciamos a
elaboração de documentos abordando diferentes produtos alimentícios industrializados,
mostrando sua trajetória, usos e costumes, suapresençanomercadobrasileiroe, o mais importante,
seuvalor nutricional paraoconsumidor. Nesta publicação, Massas Alimentícias Industrializadas:
nutrição com praticidade e sabor, fica clara a falta de embasamento científico da
classificação Nova (presente no Guia Alimentar para a População Brasileira), que
denomina equivocadamente tais alimentos como “ultraprocessados” e, portanto, não recomendados para o
consumo dos brasileiros. Esse trabalho só foi possível devido à parceria com a
Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães &
Bolos Industrializados (ABIMAPI), então registro aqui nosso agradecimento ao Claudio Zanão, seu
presidente e grande incentivador das atividades do Ital, e à sua excelente equipe. Damos assim mais um
passo alinhado à missão do Ital de, através da ciência e da tecnologia, contribuir para
a evolução das áreas de alimentos, bebidas e embalagens, de forma a levar benefícios ao
consumidor e à sociedade.
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