Pães Industrializados

Os pães industrializados produzidos atualmente evoluíram juntamente com a história da alimentação humana, tendo sido originados de tipos de pães criados há décadas, séculos ou até milênios. Vários fatores provocaram transformações no mercado de consumo, tais como a integração dos povos, a urbanização, os avanços das ciências relacionadas à alimentação e à nutrição, o advento da industrialização, dos métodos de produção emmassa, entre outros. Em mercados mais desenvolvidos, a forte concorrência levou os fabricantes à diversificação de produtos de modo a atender às demandas de diferentes tipos de consumidores, como, por exemplo, pães premium, para o público infantil, esportistas e pessoas alérgicas, entre outros. Nessa direção as inovações se orientaram conforme as tendências de consumo que foram surgindo progressivamente. Os avanços da ciência e da tecnologia de alimentos serviram a diversos requisitos da produção industrial, como a melhora da qualidade e da segurança dos produtos, aumento da eficiência, redução de custos, aumento da vida útil e diferenciação de produtos. Progressivamente, a inovação tecnológica permitiu a introdução de novas formas de processamento, novos tipos de ingredientes e aditivos, além do aperfeiçoamento das técnicas de conservação e dos sistemas de acondicionamento. Entretanto, essa evolução tecnológica ocorreu sem a necessária informação, para os consumidores, sobre os motivos pelos quais foram sendo incorporadas aos produtos comercializados, apesar de todas estas terem passado pelo crivo das autoridades regulatórias que atestaram sua segurança para a saúde humana. Essa falta de comunicação com o público consumidor criou condições propícias para o surgimento de mitos e preconceitos sobre os novos processos tecnológicos, ingredientes e aditivos utilizados, como também para o crescimento de movimentos ativistas avessos às grandes indústrias e defensores da intervenção pública no mercado de alimentos e bebidas. Mais recentemente, vários desses mitos e preconceitos foram traduzidos, de forma equivocada do ponto de vista técnico e científico, no falso conceito de alimentos “ultraprocessados”, propagado de forma ostensiva em meios de comunicação e em pesquisas que tentam associar, de forma generalizada, uma ampla variedade de alimentos industrializados a certos problemas de saúde, incluindo, erroneamente, os pães industrializados nesse falso discurso. Os dados aqui apresentados retratam a realidade de um setor que abastece o mercado consumidor brasileiro com produtos de elevada qualidade, nutritivos e seguros para consumo. Os editores Apresentação Pães INDUSTRIALIZADOS 8

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