Avaliação do Ciclo de Vida como Instrumento de Gestão
Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA / ITAL
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Figura 6.2 – Fronteiras do custo do ciclo de vida - CCV (QUEIROZ, 2004)
A fronteira do sistema econômico do ciclo de vida de um produto engloba desde a extração das matérias-
primas (recursos como, por exemplo, petróleo, madeira, cana-de-açúcar etc.) até o destino final do produto
após seu uso. Avalia-se, inclusive, a contribuição em termos de gestão de resíduos, de todas as etapas da
cadeia de suprimentos, do consumo e do aproveitamento no fim-da-vida do produto, com os denominados
atores de fim-da-vida como, por exemplo, processos de reciclagem pós-consumo (mecânica, energética,
etc.), reutilização, entre outros.
Uma vez que a metodologia de ACCV exige uma praticidade, passa-se a “internalizar” algumas
externalidades (possíveis e importantes) como, por exemplo, subsídios ao uso de energia renovável, que
poderiam ser “antecipados” nos processos de cálculos econômicos para apoiar as tomadas de decisão.
Estas deixam, então, de ser externalidades, uma vez que passam a ser custos “contabilizados” (figura 6.3),
sempre seguindo os critérios científicos da ISO 14000.
Além desta “internalização” das externalidades de possível “contabilização” (Ci e Bi das figuras 6.4, 6.5 e
6.6), é possível fazer uma análise de ACCV a partir de diferentes perspectivas, como, por exemplo,
perspectiva do fabricante de determinado equipamento/máquina (figura 6.4), perspectiva do fabricante e
seus fornecedores (cadeia de suprimentos - figura 6.5), perspectiva do consumidor (figura 6.6), etc.
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