2. Reciclagem de Embalagem em Termos de ACV – Estudo de Caso
Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA / ITAL
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Taxa de reciclagem (%)
Redução das emissões (%)
Óleos e gorduras
Sólidos solúveis
Sólidos suspensos
DBO
DQO
Substâncias orgânicas
dissolvidas
Metais
Compostos sulfurados
Figura 2.9 – Redução nas emissões para a água em função da taxa de reciclagem do alumínio no
Ciclo de Vida de 1.000 kg de latas de alumínio de duas peças para bebidas
Em relação à emissões para a água, deve-se seguir o mesmo raciocínio feito para as emissões para o ar,
ou seja, para aquelas emissões típicas do processo de produção do alumínio primário, verifica-se reduções
mais intensas em função do aumento da taxa de reciclagem. Para aquelas emissões relacionadas às etapas
posteriores do processo, incluindo até mesmo o processo de reciclagem, as reduções são menos
significativas, como por exemplo as emissões de sólidos solúveis e óleos e gorduras inventariadas
principalmente nos processos de produção de combustíveis empregados no transporte terrestre.
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Taxa de reciclagem (%)
Redução da emissão (%)
Lama
Resíduo de processo industrial
Resíduo gasto de cuba (RGC)
Volume usado para disposição final
Figura 2.10 – Redução nas emissões de resíduos sólidos em função da taxa de reciclagem do
alumínio no Ciclo de Vida de 1.000 kg de latas de alumínio de duas peças para bebidas
Quanto aos resíduos sólidos, verifica-se que a quantidade de lama gerada na etapa de produção da
alumina e a quantidade de resíduo gasto de cubas (RGC) gerada durante a produção do alumínio primário
são reduzidas à mesma taxa que o alumínio primário é substituído pelo alumínio reciclado durante o Ciclo
de Vida da lata de alumínio para bebida. Outros resíduos de processos industriais e o volume usado para a
disposição final têm sua taxa de redução ligeiramente inferior, uma vez que foram levantados em outras
etapas desse Ciclo de Vida, incluindo o processo de reciclagem.