Brasil Pack Trends 2020 - page 158

Brasil
PackTrends
2020
158
qualidade & novas tecnologias
de tempo e temperatura altera as propriedades ópticas
do código de barras, resultando em uma situação em que
uma parte adicional do código torna-se legível após uma
variação de temperatura predefinida. A leitura rápida e
exata do código de barras em qualquer ponto da cadeia
de distribuição facilita a tomada de decisão pelo usuário
com base no histórico de variação da temperatura. A ou-
tra, denominada CoolVu RF (Figura 6.23), é um adicional
aos sistemas de RFID já existentes, permitindo o monito-
ramento eletrônico e a transmissão do histórico de tem-
peratura do produto. O princípio de funcionamento desse
sistema baseia-se nas características eletrônicas (capaci-
tância e resistência) da camada metálica no interior do
indicador, que são afetadas pelas variações tempo-tem-
peratura. Assim, ao ser acoplado a um chip de RFID, um
leitor pode coletar os dados da etiqueta que incluem tanto
o histórico de temperatura do produto quanto a vida útil
remanescente. Com isso, pode-se ter um gerenciamento
inteligente de inventário, criando uma oportunidade de re-
dução de perdas de produtos perecíveis por temperatura,
controlando-se a saída de produtos para venda.
FIGURA 6.23
Tecnologias CoolVu Active
Barcode e CoolVu RF
Quanto à rastreabilidade, há algumas questões
não técnicas a ser consideradas. Estas incluem assuntos
regulatórios e de segurança para materiais utilizados no
contato com alimentos e questões éticas que surgem
do uso das etiquetas de RFID para rastrear produtos,
que, por sua vez, podem permitir o rastreamento ou o
armazenamento de informações sobre os consumidores
(ROBINSON; MORRISON, 2010).
Na área de rastreabilidade, comunicação e in-
teratividade, embora a eletrônica impressa seja muito
promissora, há outras opções mais simples, como os
códigos bidimensionais, a exemplo do Quick Response
Code – QR Code e o Data Matrix, capazes de conter
muito mais informações que os códigos unidimensio-
nais. São denominados mobile codes (Figura 6.24).
Podem carregar diversas informações de interesse dos
varejistas e dos consumidores, passíveis de ser atuali-
zadas mesmo após a produção, sem poluir a impressão
na embalagem. Revela-se como uma ferramenta para
agregar experiências novas ao consumo do produto e
aproximar o consumidor do fabricante.
FIGURA 6.24
Tecnologias de codificação
bidimensional: DataMatrix
e QR Code
O QR Code permite interligar objetos do mundo
real com informações e serviços disponibilizados na in-
ternet. Esse código bidimensional pode ser lido pela
maior parte dos smartphones equipados com câmera
fotográfica, desde que possuam um aplicativo para lei-
tura de QR Codes. O programa permite que os usuários
possam tirar uma foto do QR Code impresso na emba-
lagem, ou mesmo apontar a câmera para ele e acessar
Fonte: Divulgação
Fonte: Divulgação
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