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O mundo globalizado exige capacitação e desenvolvimento de inovações tecnológicas para maior produtividade e competitividade, já que tais inovações transformam ideias e conceitos em processos e produtos comercializáveis e de grande interesse para a sociedade. As atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) do Cetea permitem acelerar o progresso e o desenvolvimento dos negócios, pois complementam o know-how das empresas através de experiências piloto e industrial, imaginação e dedicação para revelar o potencial, a competitividade e a lucratividade das tecnologias disponíveis na área de embalagens.
Com mais de 100 anos de existência, as embalagens celulósicas cumprem importantes papéis na contenção e distribuição de produtos, tornando-os acessíveis para as populações distantes dos centros de origem. Por sua forte presença nos mercados de produtos alimentícios, químicos e derivados, metalúrgico, frutas e flores, o total de caixas de papelão ondulado expedido é considerado um dos principais indicadores de comercialização no País.
As vantagens de uso estão nas particulares características de rigidez, amortecimento, facilidade e qualidade de impressão, flexibilidade na obtenção de diferentes tamanhos e formatos, e possibilidade de encaixe. Sua alta procura também acontece em função de suas características ambientais: a celulose, matéria-prima principal, é renovável num espaço curto de tempo e as taxas de reciclagem após o uso está entre as maiores dentre os diversos materiais de embalagem.
As embalagens em cartão, principalmente cartuchos fechados e tipo display, são largamente utilizadas nos mercados farmacêutico, de cigarros, de alimentos congelados, detergente em pó, higiene bucal, temperos e condimentos, dentre outros. Já entre as embalagens de papel destacam-se as sacarias multifoliadas para cimento, açúcar, agroquímicos, os sacos/invólucros para farinha e café, os envelopes para produtos farmacêuticos e as latas compostas para fermento. Também são relevantes as bandejas em polpa moldada para ovos e as barricas para produtos químicos e sorvetes.
As atividades desenvolvidas pelos LEC I e II tem sido bastante solicitadas por indústrias fabricantes convertedoras e usuárias de embalagens de papel, cartão e papelão ondulado. Tem desenvolvido importantes trabalhos com a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) e Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), além de atuado em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Desenvolve projetos em parceria com os órgãos de fomento à pesquisa estaduais e federais para desenvolvimento de novos produtos, ampliação da capacitação de seus laboratórios etc.
Devido suas propriedades únicas, o uso dos materiais plásticos tem sido cada vez mais intensificado nas mais diversas áreas e, sem dúvida, uma das que mais se destaca é o mercado de embalagens, onde são altamente exploradas suas características físicas, mecânicas, de barreira a gases, dentre outras, para o aprimoramento de sistemas de embalagem visando a proteção do produto e do consumidor.
Contudo, a busca por inovações tecnológicas é uma característica marcante neste mercado. Isto se deve, em grande parte, ao aumento das exigências advindas dos consumidores que buscam melhor qualidade, mais segurança, menores custos e conveniência dos produtos acondicionados. Sendo assim, novas resinas, novos filmes, novas estruturas e novos designs são desenvolvidos constantemente visando atender às necessidades de diversos tipos de produtos, sejam eles já existentes ou novos dentre os mais variados tipos de mercado como o de alimentos e bebidas, farmacêutico, médico-hospitalares, higiene pessoal e beleza, produtos perigosos, produtos de limpeza, dentre outros.
O Cetea auxilia empresas e técnicos do setor na solução de questões relacionadas à pesquisa e desenvolvimento ou controle de qualidade de embalagens. O Laboratório de Embalagens Plásticas do Cetea conta com uma equipe de profissionais especializados, equipamentos modernos e inúmeras fontes de informações técnicas, voltados à assessoria na solução de problemas e à pesquisa e desenvolvimento de embalagens.
O Cetea ainda tem participação em comitês de estudo para elaboração de normas técnicas de qualidade para o setor, além de contribuir para o desenvolvimento de novos métodos de ensaio para avaliação de embalagens e materiais plásticos. Exemplo disto é o método para avaliação da resistência à compressão lateral de copos plásticos descartáveis que atualmente é ensaio de norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A história da embalagem metálica teve seu início ainda no final do século XVIII, inspirada pelas conquistas militares, em função da necessidade de conservar e transportar alimentos para regiões distantes. Segundo relatos da época, as tropas de Napoleão estavam sendo derrotadas mais pela fome e doenças relacionadas, do que pelo próprio combate.
Desde então, essas embalagens têm sido amplamente empregadas no acondicionamento de alimentos e não-alimentos, em virtude de suas características de impermeabilidade, barreira à luz, hermeticidade, resistência mecânica, resistência térmica, baixo peso, barreira contra insetos e roedores, versatilidade e reciclabilidade do material, entre outras.
Ao longo de todos esses anos, avanços tecnológicos têm sido verificados em ambos aspectos da produção da embalagem, ou seja, produção dos materiais metálicos e orgânicos e processos de produção das latas. Redução da espessura dos materiais metálicos, revestimentos orgânicos com propriedades de barreira e flexibilidade cada vez mais compatíveis com o tipo de produto e com o tipo de lata, respectivamente, linhas de produção de embalagens com altas velocidades, sistemas de fechamento com características mais convenientes para o consumidor, atendimento aos requisitos da legislação para contato com alimentos e para o transporte de produtos perigosos, questões ambientais e a acirrada concorrência com outros tipos de embalagem, têm promovido grandes evoluções na área, incluindo a aparência das embalagens, como sistemas de impressão e design. Todas essas inovações requerem fidelidade à especificação inicial dos materiais, controle de qualidade eficaz e/ou acompanhamento do desempenho desde o desenvolvimento da embalagem.
O LEM tem acompanhado este processo evolutivo, equipando-se e capacitando-se continuamente para suprir as necessidades de mercado, liderando pesquisas tecnológicas relacionadas ao desempenho físico-mecânico e quanto à resistência à corrosão da embalagem e ao consumo de alimentos enlatados e oferecendo assistência tecnológica às empresas de todos os ramos da cadeia (produtores de materiais e de embalagens e usuários), de maneira a colaborar durante o desenvolvimento e otimização do desempenho da embalagem, bem como no diagnóstico de ocorrências inesperadas, com sugestões de melhorias, sempre que possível. Além disso, atua em atividades de consultoria para empresas, autoridades e instituições públicas, treinamento de pessoal, elaboração de pareceres técnicos, organização de encontros técnico-científicos em âmbito nacional e internacional, apoio a atividades de normatização técnica e avaliação de requisitos estabelecidos por Legislação Nacional e Internacional para materiais e embalagens e publicação de artigos científicos e técnico-científicos.
O setor de embalagens no Brasil tem apresentado constante desenvolvimento tecnológico ao longo dos anos e o segmento de embalagens de vidro tem acompanhado essa evolução, com investimentos significativos em recursos tecnológicos e aprimoramento profissional, de forma a agregar inovações que atendam aos requisitos de modernidade, juntamente a um aumento na produtividade e qualidade de seus produtos, compatíveis com padrões internacionais.
O Laboratório de Embalagens de Vidro - LEV tem acompanhado este processo evolutivo, capacitando-se continuamente para suprir as necessidades de mercado, liderando estudos de projetos de pesquisa, atividades de assistência tecnológica, ensaios e treinamentos específicos para fabricantes e usuários de embalagens e artigos de vidro para produtos alimentícios e bebidas ou de uso doméstico, produtos farmacêuticos e cosméticos, com ênfase em técnicas de análise relacionadas à avaliação dimensional, física, química e de desempenho mecânico, avaliação de sistemas de fechamento e diagnóstico de fratura, de maneira a interagir e apresentar sugestões de melhorias, sempre que pertinente, durante o desenvolvimento da embalagem/produto, visando a sua adequação e otimização ao uso. Atua também em perícias técnicas sobre sistemas de fechamento visando o levantamento de informações sobre a condição de lacração.
O intenso processo de implantação das inovações tecnológicas e dos programas de melhoria da qualidade de embalagens de vidro visam atender os requisitos e exigências dos modernos equipamentos disponíveis nas indústrias usuárias de embalagens de vidro, com altos índices de automação e sistemas de inspeção em linha, os quais exigem o cumprimento de requisitos de qualidade cada vez mais rigorosos das embalagens de vidro.
A distribuição de qualquer produto pode ser definida como a colocação do produto no local e tempo certos e em condições perfeitas de uso. A logística se preocupa com os dois primeiros elos dessa corrente.
Contribuindo para que toda esta cadeia trabalhe de maneira adequada, o Laboratório de Embalagem de Transporte e Distribuição - LED do Cetea reúne os conhecimentos e a estrutura necessária ao adequado dimensionamento dos sistemas de embalagem destinados ao transporte e distribuição.
No mundo moderno, desenvolver um sistema de embalagem de distribuição implica no uso de técnicas de análise de sinais e de comportamento dinâmico dos componentes constituintes do sistema. O uso otimizado dos espaços disponíveis no transporte e na armazenagem torna-se cada vez mais importante, envolvendo uma análise dimensional do sistema para sua adequação.
Atualmente a padronização dos elementos da cadeia de distribuição, sobretudo o palete e as carroçarias dos caminhões, bem como a atualização dessas informações, são de grande importância para a otimização logística. Com a tecnologia hoje disponível, a simulação dos meios de transporte em laboratório é um fato, trazendo a seus usuários uma economia de tempo e recursos humanos e financeiros, padronizando a forma de teste e a análise da carga.
O uso de materiais mecanicamente adequados e ecologicamente corretos tem se tornado importante quando se trata de mercado nacional, e fundamental no caso de exportação.
Os custos decorrentes do uso excessivo de materiais ou de um índice elevado de perdas são proibitivos para um mercado que se torna cada vez mais globalizado e competitivo.
Com grande experiência na assessoria de associações e empresas na condução de questões ambientais, o Cetea oferece diversos serviços ambientais, inclusive para entidades públicas, através de informações práticas, imparciais e relevantes para a melhoria de produtos e processos avaliados.
O Grupo de Meio Ambiente do Cetea é uma equipe multidisciplinar de pesquisadores nas áreas de embalagens plásticas, metálicas, de vidro e celulósicas com mais de dez anos de experiência no desenvolvimento de estudos de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) aplicados à realidade brasileira e realizados com estreita colaboração do setor produtor de embalagens do País.
O Cetea conta ainda com acervo bibliográfico de mais de 300 documentos da área de Meio Ambiente com aplicação em estudos de ACV.
A Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é uma ferramenta que permite avaliar o impacto ambiental potencial associado a um produto ou atividade durante todo seu ciclo de vida, ou seja, na extração de matérias-primas, no processo produtivo e na pós-produção (distribuição, varejo, consumo, preparo e gestão de resíduo). A ACV também permite identificar quais etapas têm contribuição mais significativa para o impacto ambiental de forma a direcionar a implementação de melhorias ou alternativas para produtos, processos ou serviços.
No Cetea, os estudos de ACV priorizam o interesse e a interação entre o setor produtor e usuário de embalagens e de produtos diversos, com ênfase na aplicação direta dos resultados em gestão ambiental, visando a melhoria contínua.
Os estudos e pesquisas em ACV do Cetea resultaram em publicações, como livros, artigos técnicos e científicos em revistas indexadas e anais de eventos, com destaque para:
Design for environment (Ecodesign) Avaliação do Ciclo de Vida: princípios e aplicações. MOURAD, A. L.; GARCIA, E. E, C.; VILHENA, A. Campinas: Cetea/CEMPRE, 2002. 92p.
Design for environment (Ecodesign) Avaliação do Ciclo de Vida como Instrumento de Gestão. COLTRO, L. (Org.). Campinas: Cetea/Ital, 2007. 75 p. (ISBN 978-85-7029-083-0)
1997-2000
Desenvolvimento do primeiro projeto brasileiro sobre “Avaliação do Ciclo de Vida de Embalagens para o Mercado Brasileiro”, com apoio da FAPESP e de um consórcio de associações e empresas (ABPO, Bracelpa, Abividro, CSN e TETRAPAK), no qual foram avaliados 13 sistemas de embalagem. No período, a equipe do Cetea recebeu treinamento da consultoria inglesa PIRA International, adquiriu os softwares PEMS4 e SimaPro, específicos para o desenvolvimento de estudos de ACV de produtos, e os bancos de dados internacionais BUWALL e Ecoinvent, utilizados como referência.
2000-2002
Desenvolvimento dos projetos “Avaliação do Ciclo de Vida de Embalagem de PET no Brasil” e “Avaliação do Ciclo de Vida de Produtos em Alumínio”, com avaliação de seis sistemas de embalagem, por solicitação do setor privado através das associações Abipet e Abal, respectivamente.
2001-2004
Atualização dos Inventários do Ciclo de Vida associados à geração de energia da rede pública e de transporte rodoviário de cargas através do projeto “Ampliação do Banco de Dados do Cetea para Análise de Ciclo de Vida de Produtos e de Embalagens”, financiado pelo CNPq/Programa RHAE, para possibilitar novos estudos considerando a evolução da realidade brasileira.
2003-2006
Ampliação para a análise de produtos agrícolas através do projeto “Avaliação do Ciclo de Vida como Instrumento de Gestão de Processos e Produtos”, financiado pela Finep/MCT com o objetivo de qualificar e quantificar os principais impactos ambientais da produção de café grão verde e de suco de laranja concentrado congelado no Brasil. No período, a equipe do Cetea recebeu treinamentos com enfoque na Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV), ministrados pela consultoria inglesa PIRA International e pela empresa suíça Ecointesys S/A, e adquiriu o software GABi4.
2003-2007
Desenvolvimento de novo estudo de embalagens de aço através do projeto “Análise do Ciclo de Vida de Embalagens Metálicas”, financiado pela Finep/MCT e CSN visando a análise das melhorias ambientais associadas aos sistemas de embalagem avaliados.
2004-2005
Desenvolvimento do projeto “Atualização do Estudo de ACV para Embalagem Cartonada de Leite Longa Vida 1L” para a Tetra Pak, visando a quantificação das melhorias ambientais implementadas.
2005-2006
Desenvolvimento do projeto “Avaliação do Ciclo de Vida - ACV de Sacolas Plásticas” para a Plastivida com ênfase em filmes de PEAD e PELBD.
2009-2013
Desenvolvimento dos projetos "Desafio Sustentabilidade Ponta.a.Ponta Walmart Brasil, 1ª, 2ª e 3ª edição" para o Walmart Brasil Ltda. visando a orientação de 29 de seus fornecedores para o desenvolvimento de 41 produtos com menor impacto ambiental por meio do life cycle thinking.
O Programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta (PaP) permite que as empresas desenvolvam projetos para melhorar o perfil ambiental e social de seus produtos, o que muitas vezes requer mudanças estruturais (reengenharia de equipamentos e processos, renovação de frota, reformas, troca de fornecedores, otimização da logística etc.), além do trabalho da equipe técnica da empresa envolvida.
Idealizado pelo Walmart Brasil em 2009 com a orientação do Cetea, o PaP tornou-se contínuo, independente e sustentável mercadologicamente desde 2015, quando o Cetea assumiu sua gestão com uma metodologia específica e pesquisadores nas áreas de Química, Alimentos, Embalagens, Meio Ambiente e Sustentabilidade que atuam na Avaliação do Ciclo de Vida há mais de 15 anos.
Através do PaP, o Cetea fornece consultoria técnica e auditoria dos dados levantados e das iniciativas de melhoria realizadas, que incluem otimização do sistema de produto/embalagem (Doing More with Less), uso da ferramenta "Pensar no Ciclo de Vida" (Life Cycle Thinking), reuso e reciclagem, gerenciamento de resíduos e logística reversa, e credibilidade e ética.
O principal impacto do PaP é a disseminação da prática de "desenvolvimento de produto com menor impacto ambiental": uma semente pode germinar em novas ações e se espalhar por toda a organização, fortalecendo parcerias com seus stakeholders em prol da sustentabilidade. Os produtos têm seus ganhos ambientais contabilizados individualmente e a cada edição os resultados finais dos produtos são agregados e lançados em uma publicação específica.
Pode participar do PaP qualquer empresa que pretenda desenvolver um novo produto com desempenho ambiental e social otimizado ou que pretenda introduzir melhorias de desempenho ambiental em um produto já existente, aplicando conceitos e ferramental de Avaliação do Ciclo de Vida, Pensar no Ciclo de Vida, Ecodesign e responsabilidade estendida. Os projetos devem ter ações de melhoria ao longo da cadeia produtiva.
Método voluntário de certificação de desempenho ambiental e concedido por programas imparciais, a rotulagem ambiental identifica a preferência ambiental de um produto ou serviço dentro de uma categoria específica baseando-se em considerações sobre o ciclo de vida. O objetivo é aperfeiçoar os produtos de modo a torná-los menos agressivos ao meio ambiente, incluindo o menor consumo possível de recursos naturais.
Rótulo Ambiental Tipo I ou "Selo Verde"
Baseada em critérios múltiplos obtidos de estudos de ACV setoriais, que orientam a definição dos parâmetros de controle das categorias de produtos. Consiste em um símbolo impresso no rótulo da embalagem, cujo uso é autorizado mediante licença concedida por programa de terceira parte (normalmente um órgão de certificação nacional – ABNT no Brasil).
Rótulo Ambiental Tipo II
Auto-declarações no rótulo das embalagens de produtos que fazem referência ao desempenho ambiental, como "reciclável" e "consumo de energia reduzido", sendo evitadas expressões indefinidas como "produto verde".
Rótulo Ambiental Tipo III
Série de dados ambientais quantitativos baseados em estudos de ACV desenvolvidos por terceira parte especificamente para o produto em questão, devendo ser submetido a uma revisão crítica. Pela complexidade, tende a ser mais aplicado em relações comerciais ao invés de ser divulgado ao público em geral.
O Design for Environment (DfE) ou Ecodesign tem por objetivo reduzir os impactos ambientais em todo o ciclo de vida dos produtos, incluindo desenvolvimento, processos e serviços. Baseado na Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), o DfE permite a implementação de inovações ambientais desde os primeiros estágios, evitando o surgimento de questões indesejáveis posteriores.
A adoção de princípios de sustentabilidade no negócio resulta em organizações bem-sucedidas, já que a sustentabilidade envolve a maximização da eficiência operacional, a visualização de oportunidades que trazem consigo benefícios econômicos e ambientais, o reconhecimento dos stakeholders etc. Assim, o Cetea atua no esclarecimento sobre estratégias ambientais e alerta sobre a viabilidade ou não da adoção de determinadas tecnologias.
As pesquisas em Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) desenvolvidas no Cetea possibilitam uma visão ampla das interfaces de um produto com o meio ambiente e evidenciam a necessidade de Políticas Públicas que contribuam para o Consumo Sustentável, a Educação Ambiental e o Gerenciamento Integrado do Resíduo Sólido Urbano. Com base na ACV, mitos e fatos são discutidos, como descreve o artigo O mito da degradação de embalagens.
O desenvolvimento sustentável é resultado da atuação conjunta das áreas social, ambiental e econômica e projetar produtos e serviços melhores levando em consideração questões ambientais, responsabilidade social, expectativas dos consumidores e novas regulamentações é uma oportunidade de vantagem competitiva.
O desenvolvimento socioambiental pode ser alcançado mediante atividades que promovam a educação ambiental, o incentivo à reciclagem, o consumo consciente, o uso racional de água e energia etc.
Já o desenvolvimento socioeconômico é resultante de atividades econômicas que consideram a valorização do ser humano, como a criação de oportunidades de trabalho e a capacitação pelas indústrias de reciclagem.
Para o desenvolvimento econômico e ambiental integrados (ecoeficiência), são necessárias as atividades que asseguram a melhoria contínua do desempenho ambiental por meio de investimentos em inovações e a avaliação dos impactos potenciais de acordo com os princípios da ISO 14001.
A embalagem desempenha um papel fundamental na proteção da qualidade do produto, preservando-o desde o acondicionamento até o consumo em pequenos e grandes centros urbanos, e assim auxilia também o uso racional dos recursos naturais, já que produtos inutilizados representam desperdício e impacto ambiental.
Considerando a interação entre produto, embalagem e sistema de distribuição com o meio ambiente visando a melhoria contínua, a área de Embalagem e Meio Ambiente do Cetea disponibiliza informações técnicas consistentes e avalia o desempenho ambiental de sistemas de embalagem e de produtos acondicionados.
Os requisitos da legislação sobre embalagem e meio ambiente estão ficando cada vez mais rigorosos não só nos países da União Europeia e nos Estados Unidos, importantes mercados para exportação, como no Brasil.
A equipe técnica do Cetea tem uma preocupação constante na atualização sobre o tema e assim ser capaz de orientar as empresas e os órgãos governamentais para tomarem as melhores decisões em políticas ambientais. A orientação inclui o entendimento das implicações da legislação nos negócios, além do cumprimento dos requisitos estabelecidos.
Com o objetivo de fornecer o conhecimento necessário para a melhoria de produtos e serviços, o Cetea oferece treinamento em sustentabilidade ambiental. Para manter o mercado atualizado sobre os desenvolvimentos na área ambiental, as mudanças na legislação e as experiências de aplicação de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), o Cetea também promove seminários regulares.
Os estudos de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) desenvolvidos nas empresas ou organizações ganham maior credibilidade quando são submetidos a uma revisão crítica feita por terceiros, principalmente se os dados obtidos serão divulgados publicamente. Os especialistas em ACV do Cetea desempenham esse trabalho de acordo com as necessidades da empresa ou organização, desde uma revisão preliminar até uma revisão crítica completa.
As mudanças climáticas são uma das principais categorias de impacto ambiental consideradas em estudos de Análise de Ciclo de Vida (ACV), sendo a determinação do carbon footprint uma análise limitada às emissões que contribuem para as mudanças climáticas, como a queima de combustíveis fósseis para aquecimento ou para operações de transporte.
O carbon footprint (pegadas de carbono) engloba a quantidade total de dióxido de carbono (CO2) e outras emissões de gases de efeito estufa (metano – CH4, óxido nitroso – N2O etc.) associados a um produto ou atividade durante todo seu ciclo de vida e é determinado através de indicadores de potencial de aquecimento global definidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
O Cetea dispõe de banco de dados desenvolvido especificamente para expressar produtos fabricados no Brasil.
O Cetea oferece aos seus usuários completo serviço de ensaios aplicados aos diferentes materiais de embalagem, além de averiguar a possibilidade do atendimento de necessidades complementares.
Além de procedimentos certificados pela ISTA, possui ensaios acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) do Inmetro na NBR ISO/IEC 17025 (confira).
Ensaio realizado em embalagens plásticas, celulósicas, elastoméricas, vidros, cerâmicas, metálicas (vernizes e vedantes) (de acordo com resoluções específicas e vigentes da Anvisa e legislação internacional).
* Ensaios Acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre)
Papel e Cartão
Papelão Ondulado
Vernizes, Esmaltes e Tintas
Latas e Tampas
Identificação e Aditivos
Caracterização
Desempenho Físico-Mecânico
Avaliação de Conformidade
Avaliação de Sistemas de Fechamento
Ensaios de Permeabilidade
Compatibilidade Embalagem/Produto
Os ensaios de vibração, queda e compressão fazem parte do escopo de certificação pela International Safe Transit Association (ISTA). Caso seja necessária a realização de ensaios com parâmetros diferentes dos apresentados, a viabilidade de execução é avaliada.
Vibração
Compressão
Queda Livre, Choque Mecânico e Acolchoamento
Gravação de Sinais
Paletes de Madeira
Embalagens para Produtos Perigosos
Ensaios em embalagens para produtos perigosos, segundo IMDG Code, IATA/ICAO Regulations e Resolução 420/04* da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Contentores Flexíveis
Ensaios em contentores flexíveis (IBCs) para produtos perigosos, segundo IMDG Code e Resolução 420/04* da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Ensaios em contentores flexíveis (IBCs), segundo a NBR 15.009*
Cadeiras Plásticas Monobloco
*acreditados pelo Inmetro
Artigos de Uso Doméstico de Vidro ou Cerâmica
Embalagens para Produtos Farmacêuticos e Odonto-Médico-Hospitalares
Frascos de vidro
Atendimento aos requisitos da norma ABNT NBR 11819 e Farmacopeias Americana, Europeia e Brasileira
Bisnagas, flaconetes, frascos e potes plásticos
Atendimento aos requisitos de materiais plásticos das Farmacopeias Americana, Europeia e Brasileira
Embalagens metálicas - Atendimento dos requisitos para aerossóis
Bisnagas de alumínio
Embalagens celulósicas
Produtos odonto-médico-hospitalares
Embalagens para transporte de produtos sensíveis a variações de temperatura
Sacolas Plásticas Tipo Camiseta – ABNT NBR 14937
Sacos de lixo – ABNT NBR 9191
Baldes industriais – ABNT NBR 14952
Copo Plástico Descartável – ABNT NBR 14865
Garrafa de PET – ABNT NBR 15395
Garrafão Retornável – ABNT NBR 14222
Tampa para Garrafão Retornável – ABNT NBR 14328
Tampas plásticas – ABNT NBR 15410
Filmes estiráveis de PVC – ABNT NBR 15403
Utensílios Domésticos
Cabos, alças e sistemas de fixação (NBR 14876)
Cadeiras Plásticas
Contentores Flexíveis
Embalagens para Produtos Perigosos
*acreditados pelo Inmetro