Palmeira nativa milenar de maior ocorrência no continente americano, presente em três biomas brasileiros, autossustentável e alinhada à economia circular, a macaúba tem sido amplamente pesquisada pelo Ital e pelo Instituto Fraunhofer de Engenharia de Processos e Embalagem (Fraunhofer IVV), com apoio do IAC e Apta Regional, o que resultou em três depósitos de patentes na Alemanha: preparo de ingrediente proteico a partir de sementes de frutos de palmeira, obtenção de ingrediente de fibra de macaúba e corpo moldado ou revestimento feito de fração de fibra da polpa de macaúba. Trata-se de um importante passo na implantação do sistema alimentar sustentável da macaúba em meio à crescente demanda mundial por óleos vegetais. A estimativa é que a inserção dos novos ingredientes no mercado ocorra assim que aprovados pelo órgão regulador.
Vale lembrar que, segundo o pesquisador Carlos Colombo, do IAC, o ambiente favorito da macaúba é área marginal, com relevo muito acidentado, junto a rios e florestas ou em pasto, o que torna perfeito integrar seu plantio nos pastos que ocupam 50% da área agricultável do Brasil: uma solução de sistema silvipastoril e de política pública regional.
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