Por Descascando a Ciência | Postado em 23/05/2025 00:00:00
Inovações como a incorporação de proteínas capazes de ativar a sensação doce em substituição ao açúcar podem contribuir para uma alimentação saudável, segura e sustentável que ative as papilas gustativas, explorando sabores e satisfazendo o paladar.
Pesquisas que envolvem novas rotas tecnológicas e ingredientes ainda pouco explorados nem sempre são fáceis de viabilizar, por isso ganha espaço a inovação aberta, unindo esforços de diferentes setores para promover avanços científicos com aplicação prática. Um exemplo desse modelo é a Plataforma Biotecnológica Integrada de Ingredientes Saudáveis (PBIS), Núcleo de Pesquisa Orientada a Problemas no Estado de São Paulo (NPOP) liderado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital/Apta/SAA) e viabilizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP (Fapesp).
Entre seus projetos em andamento está o desenvolvimento de proteínas doces, com destaque para a taumatina, que é tema do terceiro conteúdo publicado no blog do NPOP-PBIS, abrangendo engenharia genética e fermentação de precisão para transformar microrganismos em fábricas celulares capazes de produzir proteínas doces como a taumatina de forma mais eficiente e sustentável.