Postado em 01/12/2017 16:28:39
Especialistas brasileiros e internacionais em água mineral debateram sobre o tema nesta terça-feira, 28/11, em Brasília. O seminário Água Mineral – Legislação Brasileira e Internacional, promovido pela Associação Brasileira de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), buscou reunir as principais autoridades na questão para tratar de desafios e perspectivas de aprimoramento do setor.
“Esse será o primeiro de vários seminários, com objetivo de aprender, dialogar, ouvir outras experiências, para que possamos construir um posicionamento sobre o tema”, afirmou o presidente da ABIR, Alexandre K. Jobim. O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Victor Hugo Froner Bicca, que abriu e apresentou palestra no evento destacou que “A iniciativa da ABIR com esse seminário vai na direção do que buscamos, do diálogo, das ideias. O modelo concebido em 1934 se esgotou. Temos 84 anos de uma linda história, mas precisamos inovar e juntos buscaremos o melhor caminho”, afirmou.
O especialista internacional em água mineral, Dr. Josep Molas Pages, falou sobre a legislação europeia e as particularidades que a envolvem, como o controle e fiscalização das fábricas, bem como os processos de classificação da água. Para falar sobre a legislação brasileira, o seminário contou com a presença de Elisabete Gonçalves Dutra, representante da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA). “O processo de construção de uma legislação é baseado na transparência. Por isso, a ANVISA tem todo um planejamento e passos a seguir. Trata-se de uma construção com a sociedade”, diz.
Inovações no setor também foram debatidas durante o evento. Entre elas, o uso de embalagens recicladas. “O pet reciclado pode ser utilizado para alimentos em geral e bebidas. Importante lembrar que toda embalagem reciclada tem que passar pelo registro na ANVISA”, afirma Marisa Padula, do ITAL/Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo de São Paulo. Novos maquinários e tecnologias para o envase da água mineral foram apresentados durante pelo diretor da KHS, Roberto Giampietro. Para ele, existe dificuldade da legislação acompanhar a tecnologia. “Hoje existe equipamento para fazer a garrafa, encher de água, lacrar e rotular. A eficiência é maior e oferece segurança para a integridade das bebidas. Espero que seja aprovado”, afirma.
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