Por Jaqueline Harumi | Postado em 05/12/2019 13:58:22 | Atualizado em 05/12/2019 14:20:19
Ficou claro durante todo o Dairy Vision 2019 a necessidade imediata do setor de comunicar seus métodos de produção, fazendo jus à premissa “não basta ser bom, tem que parecer bom”. Esse tema foi particularmente discutido durante os painéis “O consumidor do futuro (do presente?) e os desafios e oportunidades dos laticínios” e “Casos de negócio na cadeia do leite”, sobretudo com as palestras de Luis Madi, do Instituto de Tecnologias de Alimentos (ITAL), María Inés Rimondi, da Revista Infortambo, Luiz Fernando Laranja, da Kaeté Investimentos e KM Jhala, da cooperativa indiana Amul.
Madi destacou que as empresas devem focar em dois critérios para prever o consumo: geração e comportamento das pessoas. Expôs também que a geração que detém maior força de trabalho e poder aquisitivo atualmente são os millenials, os quais são muito mais “antenados” que as gerações anteriores, o que explica essa busca e necessidade de mais informações sobre os produtos consumidos e de inovação (como já foi exposto nas notas anteriores sobre o evento, confira no final do artigo).
Contudo, o grande dilema é que, em algumas circunstâncias, as informações que chegam aos consumidores são equivocadas e distorcidas, cabendo ao setor (produtores e indústria láctea) aprenderem a se comunicar bem.