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Notícia
Lista da Forbes
Diretora do Ital está na lista da Forbes das 100 mulheres mais poderosas do campo
Forbes faz homenagem as mulheres que atuam no agro no Dia Internacional da Mulher Rural, comemorado em dia 15 de outubro

Por Fernanda Domiciano | Postado em 19/10/2021 17:46:34 | Atualizado em 10/11/2021 19:41:44

Eloísa Garcia lidera Instituto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP desde 2019 e é referência em pesquisas em embalagens e saúde do consumidor.

A diretora geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital-APTA), Eloísa Garcia, integra lista da Forbes das 100 mulheres mais poderosas do campo. Eloísa é pesquisadora do Instituto, ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, há 38 anos e em 2019 assumiu a diretoria geral, sendo a primeira mulher a liderar o Instituto.

De acordo com a Forbes, a seleção de nomes para compor a lista levou em conta o destaque do trabalho das mulheres nos mais diferentes setores do agronegócio, como produção de alimentos de origem vegetal e animal, academia, pesquisa, empresas, foodtechs, consultorias, instituições financeiras, política, entidades e grupos de classe, além das redes sociais. O objetivo foi homenagear as mulheres que atuam no agro no Dia Internacional da Mulher Rural, comemorado em 15 de outubro. A escolha dos nomes foi feita a partir de pesquisas, orientações de lideranças e informações em reportagens especiais.

“Fico muito feliz, pois é um reconhecimento do valor da pesquisa em prol da valorização do agro e da indústria de alimentos. Mais ainda é uma homenagem para todas as pesquisadoras da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)”, comemora.

Eloísa Garcia é engenheira de alimentos e mestre em tecnologia de alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tendo em seu currículo diversos cursos complementares no Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Japão. Ao longo de sua carreira, já publicou 33 artigos completos, 18 trabalhos em anais, 11 livros e 32 capítulos de livros.

É especialista em embalagens plásticas com vasta experiência em pesquisa e assistência tecnológica nas áreas de desenvolvimento de embalagens, de avaliação do potencial de interação embalagem/produto e sobre legislação de embalagem e segurança de alimentos. Na área ambiental, coordenou estudos de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) de materiais, embalagens e projeto de desenvolvimento de produtos com menor impacto ambiental.

Trajetória

A atual diretora geral do Ital ingressou como estagiária no Instituto em 1983, no Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) e ao longo dos anos atingiu o mais alto nível de pesquisadora científica e ocupou os cargos de gerente técnica nos grupos de Embalagens Plásticas e de Meio Ambiente no Cetea e vice-diretora do Instituto por quatro anos.

Ao longo dos anos, acompanhou de perto vários processos estratégicos da instituição, alinhados ao crescimento e amadurecimento dos mercados de alimentos, bebidas e embalagens nacionais e internacionais, como a implantação dos centros de pesquisa, do Sistema de Gestão da Qualidade, da Plataforma de Inovação Tecnológica (PITec), do mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

Desde que assumiu a liderança do Ital, Eloísa está à frente de inéditas iniciativas para o fortalecimento institucional no ecossistema de inovação como a concretização do Plano de Desenvolvimento Institucional de Pesquisa (PDIP), que viabilizou até agora a aquisição de novos equipamentos e a execução de bolsas de Mestrado, de Pós-Doutorado e auxílio Jovem Pesquisador, e a criação do Centro de Inovação em Proteína Vegetal (PRO-VEG), que abriu portas para parceria com o The Good Food Institute (GFI). A diretora geral do Ital também está dentre os mentores do instituto como parceiro especialista do TechStart Food Innovation, programa de aceleração de projetos e startups.

Além disso, Eloísa fez uma série de encontros mensais com cada unidade técnica e administrativa do Ital de maneira alternada com lideranças e com todos os servidores e estagiários para troca de ideias e compartilhamento de conhecimentos. “O ambiente científico é formado por mentes mais abertas, com maior facilidade para as mulheres se desenvolverem e subirem. Que tais oportunidades sejam cada vez mais frequentes para as mulheres do nosso país!”, afirma.

Por Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa - APTA
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