Postado em 28/09/2017 13:33:36
Após duas décadas de derrotas, ouso apostar que o vento sopra a favor do mel de nossas 240 abelhas indígenas (Meliponas), e de muitas áreas naturais e comunidades, o que turbina a contribuição desse extraordinário e versátil ingrediente para o uso sustentável do capital natural. Não me limito a indícios, apresento provas.
A primeira vem do mundo das normativas. De março para cá, tivemos novo Regulamento de Inspeção de Produtos Animais (Rispoa) – que continuava o mesmo desde 1953 – e o reconhecimento das especificidades do produto da meliponicultura na agroindústria de pequeno porte (junto com a apicultura, que trata da abelha exótica). Assim hoje sabemos o que é uma casa do mel, um entreposto, uma unidade móvel de extração. Por sinal, teremos de apelidar o produto de “mel de abelha sem ferrão”.
Seguiram imediatamente decretos estaduais pioneiros em três estados importantes: Amazonas, Bahia e Paraná, que aliás acaba de comemorar seu primeiro SIF para o mel. Melhor ainda, temos agora trabalho publicado por Embrapa e Instituto de Tecnologia do Alimento (ITAL) que define um modelo ideal de regulamentação para os demais estados. Eles podem se valer de um insumo tecnicamente avançado para caracterizar os diferentes processos aplicáveis ao produto: maturação, refrigeração, desidratação ou pasteurização.
Confira a matéria completa: http://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,ventos-a-favor-do-mel-de-abelha-sem-ferrao,70002018621