Solicite um Orçamento

Notícia
ITAL representa o Brasil no Sigma Chain
Projeto da União Européia para mapear riscos de contaminação em cadeias de alimentos reúne sete países

Postado em 02/03/2007 00:00:00

#O ITAL, representado pelo diretor e pesquisador do CTC (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Carnes), Nelson Beraquet, participa do projeto Sigma Chain. O Brasil é o único país participante de fora da Europa e o ITAL a única instituição brasileira a participar do programa que tem como objetivo desenvolver um guia eletrônico mapeando as vulnerabilidades nas cadeias de alimentos e rações a substâncias ou agentes perigosos. Iniciado em abril de 2006, o Sigma Chain tem como participantes, além do Brasil, os seguintes países: Irlanda, Alemanha, Holanda, França, Polônia e Noruega. Apesar de a intenção inicial ser produzir estudos semelhantes para os alimentos em geral, quatro foram escolhidos para estudo de caso por serem considerados de alto risco de contaminação: o frango e o salmão – cujas cadeias percorrem longas distâncias; a água potável, que pode ser contaminada de maneira rápida e o leite em pó, no qual o risco se agrava pela quantidade de misturas na formulação. #Assim, os produtos escolhidos contemplam três categorias de risco e os modelos desenvolvidos para eles deverão, posteriormente, servir de parâmetro para outros alimentos. “O projeto vai procurar localizar agentes perigosos encontrados acidentalmente ou adicionados de maneira maliciosa. Vamos fazer um modelo em que serão avaliados todos os riscos de cada elo da cadeia e desenvolvidos sistemas de medidas a serem tomadas”, explica Beraquet. Ao final, uma espécie de manual para todos os interessados na cadeia deve ser gerado. Para chegar a ele, porém, cinco etapas – que ficam sob a responsabilidade de cinco grupos diferentes – devem ser cumpridas. Na primeira, são identificados e priorizados todos os possíveis contaminantes dessas cadeias, especificando onde cada um pode entrar e qual o método de análise mais acurado para detectá-lo. Em seguida, as quatro cadeias são estudadas e mapeadas. Já a terceira etapa, refere-se à colocação dos riscos em um ranking gerado por modelos matemáticos. Por fim, as etapas quatro e cinco tratam, respectivamente, da montagem da estrutura do guia e da divulgação das informações obtidas. Há, ainda, um sexto grupo, que fica responsável pela parte gerencial do projeto. #O ITAL, como representante de uma visão internacional do processo, atua nas várias etapas e auxilia todos os grupos, cumprindo tarefas como levantar informações sobre como se dá a travessia de um produto por uma fronteira e os riscos que ela acarreta. O trabalho com os quatro alimentos utilizados como modelo deve ser concluído em abril de 2009. “Em seguida, vamos deixar um padrão de controle de todas as cadeias, saindo do âmbito do projeto para monitorar outros alimentos”, explica Beraquet. O pesquisador enfatiza, ainda, que outros países poderão se beneficiar do guia, já que as informações geradas serão compartilhadas de maneira aberta. Material produzido pela Assessoria de Comunicação Foto: Antônio Carriero Mais informações: 19.3743.1757