Por Jaqueline Harumi | Postado em 21/10/2019 11:25:57 | Atualizado em 21/10/2019 12:22:44
Sem lactose, funcionais, com redução de gordura e açúcar, sem conservantes químicos e corantes artificiais, com probióticos, turbinados com vitaminas, fibras, e nutrientes como whey protein. Os chamados lácteos saudáveis já são tendência em vários países europeus e nos EUA. No Brasil eles caíram no gosto dos consumidores e conquistam cada vez mais as prateleiras dos estabelecimentos, apesar de ainda serem considerados um nicho de mercado.
Os lácteos saudáveis são um desdobramento da busca por uma melhor alimentação iniciada há 20 anos no Brasil e que avança a passos largos no final desta década. A pesquisa nacional “A Mesa dos Brasileiros”, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), indica que oito em cada dez brasileiros se esforçam para ter uma alimentação saudável e 71% das pessoas estão dispostas a pagar mais caro por isso.
Outro estudo intitulado “Brasil Dairy Trends 2020 – Tendências do Mercado de Produtos Lácteos”, publicado pelo Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), elencou as macrotendências com base em várias pesquisas. A publicação indica que as gerações Y e Z deverão predominar no mercado nas próximas décadas, o que irá exigir muita transparência da indústria de alimentos devido à sua habilidade de usar informação para conhecer a composição, modo de processamento e origem dos produtos que consome. “O consumidor brasileiro está cada vez mais crítico com aquilo que ingere e preocupado com o seu bem-estar”, escrevem os autores que integram o Tecnolat (Centro de Tecnologia de Laticínios), um dos principais centros de pesquisa tecnológico e analítico na área de leite e derivados do país.