Por Setor de Comunicação do Ital | Postado em 06/10/2020 19:11:00 | Atualizado em 06/10/2020 19:30:02
Os solteiros são o principal grupo na sociedade. Durante a quarentena decretada pela pandemia do novo coronavírus, entre os meses de maio e junho deste ano, aumentou 18,7%, crescendo o número de pessoas que moram sozinhas no Brasil. Em dez anos, o número de pessoas que vivem solitárias cresceu de 10,4% para 14,6%. O dado é do IBGE.
E essa tendência é mundial. O número de pessoas que vives sozinhas – seja divorciadas, viúvas com filhos adultos e solteiras – está cada vez maior no Brasil e no mundo. Segundo a pesquisa “10 Principais Tendências Globais de Consumo” realizada pela Euromonitor Internacional, o número de residências com um único morador deve crescer a uma taxa média anual (CAGR) de 1,9% na próxima década. O estudo ainda mostra que, até 2030, a estimativa é que haja um aumento de 120 milhões de residências de uma única pessoa, o que corresponde a um aumento de 30% em relação a 2018.
De acordo com o estudo Brasil Pack Trends 2020, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), instituição de pesquisa ligada ao Governo do Estado de São Paulo, o aumento da quantidade de residências com apenas uma pessoa e a vida urbana cada vez mais atribulada têm criado uma demanda por alimentos em porções menores ou individuais, o chamado ‘mercado single’. Geralmente são porções individuais de fácil preparo ou para consumo imediato.