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Postado em 08/10/2019 15:44:39 | Atualizado em 08/10/2019 15:44:51
Você sabe o que analisar na hora de comprar azeite de oliva extravirgem? Consegue reconhecer se o azeite está fraudado ao prová-lo? Sabe armazenar o produto de forma correta? A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo mantém o grupo Oliva SP que desenvolve pesquisas multidisciplinares na área de produção de azeite de oliva. Coordenado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), o grupo busca incentivar a produção paulista de azeites de alta qualidade e conscientizar os consumidores sobre as características de um bom produto. Pesquisas desenvolvidas pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e Unicamp mostra que o produto fraudado além de doer no bolso do consumidor, também traz prejuízos para a saúde.
De acordo com a pesquisadora do Ital Ana Maria Rauen Miguel, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu em 2012 legislação que traz as características de classificação do azeite de oliva em extravirgem, virgem e lampante, este último considerado inadequado para o consumo humano. “O azeite extravirgem não pode ter a mistura de outro tipo de óleo, porém, uma fraude comum que ocorre no Brasil é a mistura de óleo de soja ao azeite, já que este é o mais barato dos óleos vegetais e tem sabor e odor neutros que não modificam o cheiro e o gosto do azeite. Na Europa é muito comum também a fraude com a mistura de óleo de amêndoas”, explica.