Por Setor de Comunicação do Ital | Postado em 12/11/2020 18:13:43 | Atualizado em 17/11/2020 10:56:42
São mais de cinco mil produtos que o setor de papel e celulose é capaz de produzir, que são recicláveis e, em grande parte, biodegradáveis. Além da ampla gama de artigos, a live do Caminhos do Agro SP desta quarta-feira (11) mostrou como o segmento é capaz de aliar preservação com produção, sendo sustentável e economicamente viável.
O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Gustavo Junqueira, destacou que tudo isso é possível porque o segmento investe pesadamente em pesquisa, empenhado em aperfeiçoar as linhas de produção industrial. “O setor de papel e celulose é um dos grandes patrimônios do agronegócio do Brasil e de São Paulo, com muita tecnologia empregada. Sem dúvida, é uma potência nacional, pois representa uma receita bruta muito grande de quase R$ 100 bilhões e corresponde a 1,2% do PIB do País”, informou.
Parte destes números positivos é fruto do trabalho de pesquisadores como Maurício Rossi Bordin, que atua no Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e desenvolve um trabalho no segmento de padronização de embalagens, que reforça as vantagens das embalagens do papelão ondulado frente às caixas de madeira e beneficia produtores para a redução de perdas especialmente para frutas, verduras e legumes.
“A pesquisa é o alicerce que permite à nação crescer e à indústria se desenvolver. O uso de embalagens de madeira ainda é em maior volume, mas estamos fazendo trabalho de conscientização junto aos produtores para mostrar de maneira comprovada que eles podem obter muitas vantagens com o papelão ondulado: superfície lisa, mais higiênica, mais leve, única e reciclável”, apontou.