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Ital na Mídia
Secretaria de Agricultura e Abastecimento
Dia do Biólogo: Secretaria mostra a atuação desse profissional fundamental para os agronegócios
Institutos de pesquisa ligados à Pasta possuem 144 profissionais dedicados à atividade

Por Setor de Comunicação do Ital | Postado em 03/09/2020 14:36:36 | Atualizado em 09/09/2020 18:25:22

Os biólogos são profissionais com formação ampla para atuar em diversos campos que envolvem a vida, por isso, são fundamentais para o desenvolvimento do setor dos agronegócios. Neste Dia do Biólogo, comemorado em 3 de setembro, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo conta um pouco da atuação desses profissionais em seus seis institutos e 11 polos regionais de pesquisa, que formam a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta). Ao todo, 144 servidores da Apta possuem graduação em Biologia, atuando em diversas áreas como pesquisa científica, apoio aos estudos, comunicação e divulgação da ciência. A Secretaria conta ainda com 21 biólogos que atuam na Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS).

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Se no campo a biologia é fundamental para a colheita de bons resultados, no processamento dos alimentos não é diferente. O conhecimento em fungos e micotoxinas, por exemplo, é importante para que o alimento industrializado chegue à mesa da população em segurança. A pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Apta, Marta Taniwaki, conhece bem desse assunto.

Formada em Biologia e com mestrado em Agronomia e PhD em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela The University of New South Wales, da Austrália, Marta é a única brasileira membro da International Commission on Food Mycology (ICFM) e a segunda na International Commission on Microbiological Specification for Foods (ICMSF), além de integrar o grupo técnico do comitê do Codex Alimentarius de Contaminantes de Alimentos (CCCF), coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A pesquisadora desenvolveu ao longo de sua carreira de 35 anos no Itaç estudos científicos relacionados à presença de fungos e toxinas no café, na castanha do Brasil, no cacau, no amendoim e no arroz. Nas análises é considerada a contaminação que pode ocorrer da produção à mesa dos consumidores, auxiliando para que a população consuma alimentos seguros, livres de qualquer organismo que possa causar problemas à saúde.

“A formação em Biologia, por ser ampla, requer especialização em uma determinada área, principalmente se você for trabalhar com pesquisa. Escolhi, então, Microbiologia de Alimentos e, dentro desta disciplina, Fungos e Micotoxinas em Alimentos. Se de um lado escolhi uma área bem específica, por outro nunca deixei de pesquisar todo o ecossistema que envolve a produção de um alimento: do campo até o consumidor. O fato de eu ser bióloga me propiciou uma visão mais ampla e holística que pude empregar na pesquisa”, afirma.

Leia a matéria completa nos sites da Apta e da SAA.