Postado em 12/03/2008 00:00:00
#O consumidor busca chocolates que, além do prazer característico que seu consumo acarreta, agregue saúde. As empresas respondem, introduzindo uma onda de novos produtos no mercado. E o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento) fica na “retaguarda”, desenvolvendo produtos de qualidade de acordo com a tendência e realizando pesquisas para ampliar e aplicar conhecimentos no setor. O Cereal Chocotec (Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolates), unidade tecnológica do ITAL, é o único centro de pesquisa e desenvolvimento do Brasil dirigido a alimentos de cereais, chocolates, balas e confeitos. Não à toa, está presente em diversos produtos novos que estão no mercado de chocolates. “Estamos participando das novas tendências tanto no desenvolvimento de produtos para empresas, quanto oferecendo treinamentos e realizando projetos de pesquisa em parceria com agências de fomento, como a Fapesp, para buscar esse conhecimento”, destaca o pesquisador do Cereal Chocotec-ITAL, Valdecir Luccas. #Na área dedicada ao trabalho com chocolate do ITAL foi desenvolvido, por exemplo, um alimento diet em açúcar, light em gordura e rico em fibras. A novidade já está no mercado. A velocidade da incorporação dos resultados de pesquisas pelas empresas é, inclusive, uma característica atual do setor. “Temos que nos adequar ao tempo de processo de desenvolvimento de produto do mercado, que é muito rápido”, relata Luccas. Outros exemplos que podem ser encontrados nas prateleiras e que foram temas de trabalhos do Cereal Chocotec-ITAL são: chocolate com alto teor de cacau, que possui um alto índice de polifenóis, substâncias comprovadamente antioxidantes; sem lactose, voltado a pessoas que possuem intolerância ao açúcar do leite; e que utiliza ingredientes orgânicos. A gordura utilizada também é tema muito presente em discussões e trabalhos na área. A rejeição do consumidor à trans e aos malefícios que ela pode acarretar fez de sua substituição por outras gorduras uma exigência, principalmente no caso de compounds, que não usam manteiga de cacau em sua composição. Como fazer a mudança de modo a não prejudicar a qualidade do produto também é um tema de pesquisa do Instituto. “Fala-se #muito em tendências, mas a qualidade deve ser muito bem trabalhada em termos de matéria-prima, processo de produção. Nosso grande papel, além da obtenção de um produto, é que ele seja de boa qualidade”, explica o pesquisador. Apesar do perceptível crescimento da oferta de chocolates em harmonia com esses conceitos, Luccas afirma que o Brasil dá seus passos iniciais no segmento. Assim, a previsão é de um grande crescimento em número e variedade de produtos. “Tenho certeza que há muito mais para crescer, porque temos público para consumir vários tipos de chocolate”, conclui o pesquisador. Material produzido pela Assessoria de Comunicação Foto: Antônio Carriero Mais informações: 19.3743.1757