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Ital na mídia:Banco de Alimentos comemora 9 anos com previsão de R$ 1,5 mi de investimentos

Postado em 05/07/2012 00:00:00

# Órgão quer expandir sua área e ampliou parcerias para aumentar atividades de educação nutricional. No primeiro semestre de 2012 distribuiu o equivalente a R$ 2,1 milhões. Em nove anos entregou 3,5 mil toneladas, o que representa R$ 15 milhões. Com o Salão Vermelho do Paço Municipal lotado, o Banco Municipal de Alimentos da Prefeitura de Campinas foi homenageado nesta terça-feira, dia 3 de julho, em um evento para marcar seus nove anos de funcionamento. Foi anunciado no encontro que o órgão quer até R$ 1,5 milhão para expandir sua área de 200m2 para 1 mil m2, investir em equipamentos e viabilizar novos trabalhos. Além de parcerias e de recursos próprios, a verba está sendo pleiteada junto ao governo federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). É projeto do Banco se tornar um órgão de distribuição regional. O Banco Municipal de Alimentos de Campinas distribuiu no primeiro semestre deste ano 12% a mais em produtos comparados com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho o órgão recebeu 352.557 quilos de mantimentos, o que representa em valores financeiros mais de R$ 2,1 milhões. Em 2011 o volume distribuído nestes seis meses foi de 313.117 quilos, o equivalente a R$ 1,8 milhões. Em nove anos o órgão entregou 3,5 milhões de quilos, o que representa aproximadamente R$ 15 milhões em produtos. A coordenadora do Banco de Alimentos, Tânia Mara Evaristo Moumeso, destacou também a evolução do trabalho de educação nutricional como uma das principais conquistas nestes nove anos. “O alimento é uma estratégia e o foco do nosso trabalho tem sido cada vez mais na capacitação para o aproveitamento integral dos alimentos e o combate ao desperdício”, considerou. O presidente da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), onde funciona o Banco de Alimentos, divulgou no evento o trabalho conjunto do órgão com o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). “São importantes parcerias para ampliar o papel educacional do Banco. Afinal, segurança alimentar não é apenas garantir o acesso ao direito ao alimento, mas também assegurar uma alimentação segura e saudável”, explicou. Ele também falou a importância da articulação dos permissionários da Ceasa, de doadores, poder público e entidades assistenciais para o trabalho. “O que comemoramos hoje é o sucesso de cada um dos que estão presentes aqui, que formam esta rede solidária. Cada um com seu papel e todos igualmente fundamentais para que esta roda gire e possa ajudar a garantir que Campinas seja uma cidade mais cidadã”, avaliou. Momento histórico O secretário municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social (SMCAIS), Dimas Alcides Gonçalves, ressaltou no evento que o trabalho de segurança alimentar de Campinas está quebrando paradigmas da administração pública conseguindo ter continuidade e integrando gestores. “Temos esta sinergia entre Ceasa, Secretaria de Cidadania e Secretaria de Educação que permite este momento histórico de consolidação do Banco de Alimentos”, afirmou. # Para o diretor do Ministério do Desenvolvimento Social, João Tadeu Pereira – que também participou da atividade, o Banco de Alimentos de Campinas é exemplar porque consegue “coordenar e agregar as políticas de segurança alimentar do município inclusive com ações de educação nutricional”. Ele salientou ainda a importância de introduzir produtos frescos nos bancos com o Programa da Aquisição de Alimentos, que compra de pequenos agricultores por meio com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Também participou do evento o autor da lei que criou o Banco de Alimentos de Campinas, em 2003, o ex-vereador Romeu Santini, além de representantes de dezenas de entidades assistenciais da cidade; a diretora do MDS, Cíntia de Paula; secretários municipais; representantes do Sesi, Sesc, Ital e das entidades de permissionários da Ceasa, a Associação dos Permissionários da Ceasa (Assoceasa) e a Associação dos Produtores e Comerciantes do Mercado de Flores de Campinas (Aproccamp); entre outras autoridades. O trio Paródia, alegrou o final da atividade com um show de música e humor. Conselho Gestor No evento foi empossado o novo Conselho Gestor do Banco de Alimentos com 35 representantes de ONGs, empresários e do poder público. Estão representados no Conselho: o Ital; a Associação Paulista de Supermercados (Apas); a Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic); o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Campinas; a Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (Feac) e o Sindicato Rural de Campinas. Também integram o órgão gestor: a Ceasa; a Prefeitura por meio da SMCAIS, da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda e do Grupo de Desenvolvimento Rural Sustentável (GDR); a Associação dos Permissionários da Ceasa-Campinas (Assoceasa); a Sociedade Israelita Brasileia “Beth Jacob” de Campinas; a Comunidade Islâmica de Campinas; a Pastoral Social da Arquidiocese de Campinas, Movimento Popular de Saúde e o Movimento Evangélico Progressista (MEP). Ajuda fundamental O gerente administrativo da Casa da Criança Paralítica de Campinas, Antônio Pedro Rodrigues, conta que a parceria com o Banco vem deste sua fundação. “Logo em 2002, conheci o Banco de Alimentos através da Apae. Fomos uma das primeiras entidades a ser cadastradas. Um dos muitos benefícios é redução de custos da instituição. Economizamos muito com os alimentos que veem do Banco”, afirmou. A Casa atende 267 pessoas e 85 famílias com tratamento multiprofissional completo. No Lar dos Velhinhos de Campinas o auxílio do Banco de Alimentos também é fundamental. “Ajuda muito. Para nós que vivemos de doações tudo que chega é muito bem-vindo, principalmente em alimentação que representa um grande gasto. Com a variedade de produtos conseguimos oferecer uma alimentação mais rica e variada. E isso é muito importante na terceira idade porque eles têm mais problemas digestivos, de pressão alta. O que conseguimos melhorar na alimentação representa mais saúde para eles e economia em medicamentos”, conta a coordenadora do Lar, Isis Camargo, onde são servidas cerca de 900 refeições diárias. Para servir mais de 450 refeições por dia, a Associação de Educação do Homem de Amanhã, conhecida como Guardinha, também conta com o Banco Municipal de Alimentos. A presidente da Associação, Maria Helena Novaes Rodriguez, acredita que é importante que este trabalho do Banco continue e se fortaleça. “É só assim que poderemos ter o futuro feliz que almejamos para todos com crianças cheias de saúde, bem cuidadas, com desenvolvimento sadio”, avaliou. A irmã Whilma Catolos, diretora Fundação Irmã Ruth de Maria Camargo Sampaio, a Firmasa, destaca também o papel educativo do Banco de Alimentos. “Estamos aprendendo muito especialmente as cozinheiras. Através do Banco também temos orientações para as crianças. Em geral ajudou na alimentação e na higiene”. A irmã conta ainda que com o auxílio do Banco são raros hoje os casos de desnutrição entre as mais de 580 crianças e jovens atendidos pela instituição. # “A parceria com o Banco de Alimentos é de extrema importância para o nosso trabalho, pois além da distribuição dos alimentos que recebemos e utilizamos integralmente, favorecendo os nossos atendidos, conta-se também com as ações educativas, possibilitando espaços de interação e capacitação para as cozinheiras da entidade”, conta a assistente social do Centro Social Romília Maria, Lilian Alves Bughi de Moura. Ela destaca que temas como combate ao desperdício, alimentação saudável, higiene e manipulação, reaproveitamento e armazenamento de alimentos foram trabalhados tanto com os educandos como com o grupo familiar nas reuniões de família. As atividades são fundamentais na região da Vila Ipê, onde funciona a entidade em uma região bastante pobre, atendendo 250 famílias. Combate à fome e ao desperdício O Banco de Alimentos funciona na Ceasa arrecadando mantimentos fora do entreposto em eventos, supermercados, indústrias e por meio de parcerias. Os produtos coletados são distribuídos entre 105 entidades assistenciais de Campinas, beneficiando cerca de 45 mil pessoas. O trabalho é inspirado em modelo surgido nos Estados Unidos, na década de 60. O conceito é buscar onde sobra e entregar onde falta para garantir o direito à alimentação e combater a insegurança alimentar e o desperdício de alimentos. O Banco conta com estrutura profissional e logística para triar e distribuir os donativos a partir de cadastro e critérios da Secretaria de Cidadania. Os doadores recebem uma prestação de contas sobre o destino de tudo que é doado. O trabalho do órgão recebeu o prêmio de responsabilidade social da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC) e da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Atividades educativas O Banco de Alimentos também tem entre seus objetivos a promoção da segurança alimentar por meio de atividades educativas e está ampliando este papel. O órgão oferece orientação nutricional em eventos, distribui impressos educativos, realiza palestras com cozinheiras e para usuários das entidades e ministra cursos em parceria com outras instituições. Só nestes primeiros seis meses de 2012 o Banco promoveu seis ações na área educativa, em 2011 todo aconteceram cinco atividades. Foram 21 palestras em entidades proferidas pela nutricionista do órgão; atendimento a entidades assistenciais com estagiárias da Faculdade de Nutrição da Unip; dois cursos de manipulação e aproveitamento integral de alimentos com o Ital e o Sesi. No Hipermercado Carrefour além da coleta de alimentos, o Banco realizou orientação nutricional aos clientes do estabelecimento em duas campanhas de arrecadação neste primeiro semestre. Conab Por meio de uma parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) - órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - o Banco de Alimentos recebe mensalmente cerca de 40 toneladas de hortaliças e banana – parte deles orgânicos, sem uso de agrotóxicos. A Conab compra estes produtos de pequenos agricultores para manter e incentivar esta produção e doa a órgãos de segurança alimentar. Banco, ISA e Prato Cheio: 6 ton distribuídas O Banco de Alimentos trabalha em parceria com uma organização não governamental dos permissionários da Ceasa chamada ISA (Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação) e com o Programa Prato Cheio Campinas da SMCAIS. As três ações, juntas, distribuem quase 6 milhões de quilos de alimentos por ano. O ISA arrecada doações dos atacadistas dentro da Ceasa. São uma média de 250 toneladas de frutas, verduras e legumes doadas pelos permissionários por mês que atendem cerca de 12 mil famílias por semana. Estes hortifrutis são distribuídos em mais de 80 pontos de vulnerabilidade social da cidade e para mais de 100 entidades assistenciais. O Prato Cheio entrega uma média de 7 mil cestas básicas por mês subsidiadas pela Prefeitura a famílias em situação de risco social. A distribuição destas cestas é feita por meio do Banco de Alimentos, em mais de 70 bairros carentes de Campinas. Os cursos práticos são realizados na cozinha experimental da Ceasa. A parceria com o Sesi abrange ainda o Programa Municipal de Alimentação Escolar uma vez que as cozinheiras do Programa também estão participando de cursos de capacitação, em datas e com conteúdos diferentes das profissionais das entidades assistenciais. Link da matéria: http://www.ceasacampinas.com.br/novo/NoticiasVer.asp?id=926

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