Postado em 17/07/2008 00:00:00
#O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento) sedia, nos dias 29 e 30 de julho, o 2º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica (CIIC). O evento reúne estudantes de graduação que, no último ano, desenvolveram projetos de pesquisa no ITAL, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC-APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento) e na Embrapa Meio Ambiente, no âmbito do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic). Nesta edição do CIIC, foram recebidos, também, trabalhos de outras instituições. No total, cerca de 120 trabalhos serão apresentados oralmente ou em pôsteres. O Pibic é um programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que possui, entre seus objetivos, despertar vocação científica, incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação e contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa. A apresentação dos resultados obtidos faz parte das atividades previstas pelo programa. “Incluímos a apresentação oral para expor o aluno a uma condição mais real do trabalho científico”, afirma o coordenador da Comissão Pibic do ITAL, Valdecir Luccas. Os profissionais que, quando alunos, receberam bolsa do CNPq para realizar trabalhos científicos em instituições de ensino e pesquisa se tornam, em geral, defensores da importância do programa. Este é o caso da Assistente de Pesquisa do Centro de Tecnologia de Carnes (CTC-ITAL) Juliana Cunha de Andrade. Antes de ser contratada, ela desenvolveu quatro projetos de iniciação científica no ITAL durante sua graduação. Hoje, ela afirma que a experiência compensou. “O Pibic ajudou muito em minha formação profissional. Ajudou-me a ser organizada, na faculdade e a aprender a rotina do trabalho científico. Aprendemos a fazer pôster, escrever artigos, resumos... Crescemos demais com a experiência”, afirma. E, se para os alunos a experiência é valiosa, para a instituição em que o trabalho é realizado também há um grande retorno, principalmente no que se refere ao capital humano para a realização de trabalhos científicos. “O Pibic contribui com a realização de pesquisa nas instituições. E os temas que têm sido trabalhados são bastante relevantes. Conseguimos desenvolver, no Pibic, trabalhos muito atuais, podendo contar com mão-de-obra especializada”, defende Luccas. Este ano, 20 alunos apresentarão seus trabalhos de forma oral e cerca de 100 em pôsteres. Além disso, serão ministradas duas palestras, cujos temas serão propriedade intelectual e resiliência. No final do Congresso, oito trabalhos escolhidos pelos Comitês de Avaliação serão premiados. Material produzido pela Assessoria de Comunicação Mais informações: 19.3743.1749 ou 19.3743.1959