Por Setor de Comunicação do Ital | Postado em 05/03/2021 17:30:33 | Atualizado em 11/03/2021 15:59:44
A máxima “as mulheres podem ser o que quiserem” se aplica na ciência e mais ainda na ciência agropecuária paulista. Maioria entre os cargos de direção nas sete instituições de pesquisas de elite da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, elas também ocupam 52% dos cargos de pesquisadores e 52% dos cargos de servidores em geral, sejam eles cientistas, de apoio, administrativo ou de comunicação, por exemplo. Neste Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo lembra que dentro dos laboratórios e campos experimentais ou levando o conhecimento para fora dos muros acadêmicos, as mulheres são fundamentais para o desenvolvimento e para avanço científico e tecnológico.
A coordenadora substituta da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Harumi Hojo, é uma das 693 servidoras do Instituto Agronômico (IAC), Instituto Biológico (IB), Instituto de Economia Agrícola (IEA), Instituto de Pesca (IP), Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Instituto de Zootecnia (IZ) e Apta Regional. Formada em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq/USP) e com mestrado em Entomologia pela Universidade de São Paulo (USP), Harumi acredita que "a pesquisa só faz sentido se o conhecimento é passado adiante" e cada vez mais as mulheres estão conseguindo alcançar altos postos de liderança.
“Temos uma mulher no cargo de secretária-executiva da Secretaria, a Gabriela Chiste, além da Juliana Cardoso, chefe de Gabinete da Pasta. Temos uma ministra da Agricultura mulher, a Tereza Cristina. Mulheres também têm liderado países como a Angela Merkel, que é inclusive cientista, na Alemanha. Venho de uma época que éramos poucas entre os estudantes de Engenharia Agronômica e entre os cargos importantes. Hoje, felizmente, temos avançado nesse sentido”, conta.
Harumi lista ainda exemplos inspiradores dentro dos institutos de pesquisa da Apta. “Além das diretoras do IB, IEA, Ital e IZ, temos as pesquisadoras Mariângela Cristofani Yaly, do Instituto Agronômico, e Maria Teresa Bertoldo Pacheco, do Instituto de Tecnologia de Alimentos, à frente de projetos de pesquisa com recursos vultuosos e com participação de instituições do Brasil e do exterior, empresas privadas e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)”.
“A Mariângela e a Maria Teresa são as pesquisadoras líderes dos chamados Núcleos de Pesquisa Orientadas a Problemas (NPOP) na área de biotecnologia em cana, citros e café, e de ingredientes saudáveis. Esses projetos são inovadores, em um modelo de pesquisa novo e com a participação de diversos atores e instituições. É um grande desafio, mas que será vencido com a competência dessas pesquisadoras e de suas equipes”, afirma.