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Pesquisadora do ITAL leva conhecimento sobre toxina para o exterior

Postado em 07/03/2008 00:00:00

#Na década de 90, a União Européia voltou sua atenção para a ocratoxina – uma toxina produzida por um fungo, encontrada em café, vinho e cereais, entre outros – que possui efeitos nefrotóxicos (que causam danos aos rins). Nessa época, a pesquisadora Marta Hiromi Taniwaki – ao lado de colegas do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento) – passou a estudar a toxina, com ênfase em sua presença no café. Como resultado, o ITAL se tornou referência internacional no assunto, o que levou a convites para participar de eventos internacionais. “Passamos de vítima de uma toxina para a liderança nos estudos e nas propostas para resolver o problema”, afirma Marta. Na próxima semana, a pesquisadora vai a Portugal a fim de constituir a banca de uma tese de doutorado pela Universidade de Minho, intitulada Estratégias para o controle de ocratoxina A em alimentos. Além disso, Marta vai ministrar uma palestra para alunos da instituição de ensino. A oportunidade surgiu a partir de contatos feitos em eventos internacionais e do acesso dos profissionais a seus trabalhos, que alcançaram o patamar dos 0,1% mais citados nas revistas indexadas, no segmento de ciência e tecnologia de alimentos, segundo a Web of Science. Segundo ela, será uma ocasião para estreitar o relacionamento com a Universidade. Já no dia 28 de março, Marta vai à Holanda com a delegação brasileira para a reunião do Codex Alimentaruis, comissão criada pela FAO (Food and Agriculture Organization, da Organização das Nações Unidas) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A pesquisadora do ITAL fez parte de um grupo brasileiro, coordenado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que ficou encarregado de elaborar um documento acerca da ocratoxina no café. Integra igualmente a comissão de contaminantes em #alimentos do Codex, que é uma referência internacional e busca aliar a saúde do consumidor ao comércio justo, condicionando barreiras de exportação a possíveis ricos relacionados à segurança alimentar. O documento já foi finalizado, com forte presença de referências a trabalhos do ITAL. “Essas atividades dão visibilidade ao Instituto, que se consolida como referência nacional e internacional na área. Isso mostra a importância das atividades do ITAL, que não vão ficar ‘engavetadas’, mas vão ter uma aplicação prática. São pesquisas que são pauta das discussões atuais. Temos que ser ativos, participantes, formadores de opinião com base científica”, opina a pesquisadora. Material produzido pela Assessoria de Comunicação Foto: Antônio Carriero Mais informações: 19.3743.1757